DESPEDIDA.
João Justiniano
13.02-07, ÁS 22H.
A despedida dói. É isso aí, querida;
pede renúncia e paz, sempre respeito e afeto.
A última palavra amenize a ferida;
toda separação deixa um casal sem teto.
O coração da gente em chaga e a alma inquieta,
pretendem recuar, vacilam. Exaurido
O sentimento grita. E é torta a linha reta.
Uma curva embaçara a outra curva. Exceto
A razão - nada é certo. E essa mesmo chafurda!
"Que farei eu agora, ela diz, quem por mim,
quando o passado é morto e a dianteira é surda"?
É parar e pensar. Isso não é o fim.
É antes recomeço. Um chinês e uma curda,
ele espera você e ela espera a mim...
A
Nenhum comentário:
Postar um comentário
ACAMPAMENTO DA POESIA agradece seu comentário!