Mensagem original
De: João Justiniano < joaojustiniano@terra.com.br >
Para: solsolbat < solsolbat@bol.com.br >
Enviada: 09/11/2009 23:05
Olhe aí pessoal! O que escrevia há cinquenta anos.
O soneto a seguir, é do meu primeiro livro, editado em 1960 em Belém do Pará.
João Justiniano
Credo
Eu creio no perfume das mulheres
E no frescor da carne feminina.
Creio no amor, no gozo e em seus misteres,
A dádiva maior da mão divina.
Eu creio na beleza - e se disseres
Que há mulher feia, é que não tens a sina
De ter mãe viva ou esposa entre as mulheres,
Nem tens irmãs ou filha pequenina.
Eu creio na mulher – a singeleza,
Vigor e bem, poder reprodutivo,
Sacrifício, humildade, amor, pureza.
Eu creio enfim, que a humanidade, a vida,
Vem tudo da mulher - ser primitivo,
Benção de Deus à terra atribuída.
João Justiniano da Fonseca
Nenhum comentário:
Postar um comentário
ACAMPAMENTO DA POESIA agradece seu comentário!